terça-feira, 15 de junho de 2010

Genética Vs. Estética

A modificação genética com o objetivo eugênico, tem sido alvo de grande polêmica atualmente sobre questões éticas e morais. Os engenheiros genéticos afirmam que a tecnologia de manipulação genética é segura.

Hoje em dia, podemos ler e ouvir em todos os lados que a genética está a evoluir tão depressa que já é possível escolher o sexo do bebé e manipular o seu DNA determinando certas características que queremos que o nosso filho possua.

A primeira grande conseqüência disso será provavelmente a extinção total de grande parte das doenças genéticas .

Outro impacto importante disso será a do aperfeiçoamento das funções normais do corpo. Não se trata de corrigir problemas de saúde, portanto, do ponto de vista ético, é uma coisa muito mais problemática (e inaceitável para muita gente, religiosa ou não). Por exemplo, modificar genes que influenciam a inteligência da criança que vai nascer, aumentando-a. Ou programar a cor dos olhos, da pele e dos cabelos. Ou mudar tendências genéticas de temperamento, personalidade, preferências sexuais, etc. Até aqui, tudo bem, pois afinal são coisas que ocorrem naturalmente nos seres humanos, e é apenas uma questão de aumentar, diminuir ou trocar.

Se essa possibilidade existe, com certeza será utilizada pela população. Os conceitos éticos e morais que temos hoje, evoluiram muito em relação ao passado, sob o impacto das descobertas científicas e das inovações tecnológicas. Por exemplo, a maioria da população não acha nada demais tomar um medicamento para impedir a gravidez, quando isso era inaceitável moralmente há menos de 50 anos atrás. O mesmo vai acontecer com as novas biotecnologias.

Bernardo Lima

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