Através de uma contagem das capas da Revista VEJA,sobre quantas vendem o tema Biotecnologia/genética/biodiversidade como matéria principal obteve-se os seguintes resultados:
Em 2009, foram 13 das 49 capas vendidas.
Em 2010,até o momento foram 6 das 23 capas.
E uma média de 1 capa por mês sobre tal tema.
Percebe-se em várias reportagens, a falta de estudo pela matéria publicada,ou seja, são textos que não são científicos e abordam em sua maioria curiosidades como meios de fofoca, ou ‘invenções’ feitas para ‘encher’ a reportagem.
Observa-se, também, a freqüente tendência e o super sensacionalismo gerado pela mídia ao abordarem estas temáticas.
Cito a reportagem capa: O cérebro do gênio – Edição n°2135, de 28/10/2009, pagina 96 a 105, na qual demonstra um falso texto cientifico que na verdade não passa de mera fofoca sobre a vida de Albert Einstein.
O que pude perceber foi que divulgação científica é feita na mídia em forma de espetáculo. Sendo essa afirmação uma comprovação em âmbito social,tais temas produzem apenas curiosidade ou seja, existe pouco interesse em informar à população o que realmente esta acontecendo na prática e quais impactos essas mudanças tecnológicas aconteceriam em nossa vida social.
Além disso, a população, por sua vez,acaba por demonstrar desinteresse em saber de maneira cientifica o que realmente acontece.
Os temas de biodiversidade da revista também não demonstram ou não refletem a complexidade do fazer científico e raramente apresentam os conflitos entre as diferentes vozes da ciência.
Porém não digo que a ciência como entretenimento é ruim pois a cultura de massa não agüentaria ler um texto exclusivamente cientifico, a crítica maior está na banalização da ciência.
Lucas N.T
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